Sou feliz, porque quando me olho no espelho, não me comparo a ninguém. Não mais. Não comparo a minha aparência, o que sinto, o trabalho que faço. Não comparo o meu nível de felicidade. Não comparo minhas realizações.

Passei anos fazendo isso. Anos, me comparando a todas as pessoas. As pessoas com melhores roupas, carros, vidas, empregos, casas, corpos, cabelos, sapatos. Anos, me comparando de forma desfavorável e me odiando por causa disso.

Foi brutal para mim.  Nada nos faz sentir mais miserável do que medir-se em outras pessoas e encontrar-se na escassez.

Me comparo a meus próprios valores. Meus ideais. Meus sonhos. Meus objetivos. Minhas ideias de quem sou e o que eu quero ser. Me comparo a essas noções. Isso é o que me permite determinar se eu estou indo bem.

O quanto estou feliz.

Se estou mais perto de viver meus valores e meus próprios objetivos. Quando faço esta comparação, isso me dá um melhor senso de direção.

Quando não me comparo com os outros, não preciso lidar com as consequências de um sentimento de fracasso. Uma sensação de fracasso que é completamente inevitável, porque não há nenhuma maneira de me sentir bem comigo mesmo se eu me medir com alguém que está vivendo uma vida completamente diferente da minha.

Falo com artistas e criativos e fundadores que querem medir-se com Evan Spiegel e sentem-se mal, porque não são bilionários antes dos 30 anos. Ou se sentem mal porque acham que eles nunca vão ser bilionários.

O que lhes pergunto é — por que comparar suas realizações, sucessos e estilos de vida as de seus ídolos, quando os valores de seus ídolos são provavelmente tão descontroladamente diferentes dos seus?

Se você quer ser feliz com sua vida, entenda o que é importante para você de fato, meça seus valores e o quão próximo deles você está vivendo — essa é a parte importante.

Texto traduzido de J. Westenberg