“Um dia serei melhor que eles!”

Você se lembra de ter pensado isto na sua infância com relação a seus pais?

Você se lembra como queria que seus pais fossem diferentes?

Ainda hoje, você gostaria que eles fossem diferentes?

Bem, se ainda não recebeu seus pais no coração, como eles são, sem exigências, é muito provável que enfrente problemas complicados nos seus relacionamentos, com probabilidade de isto influenciar até sua saúde, o que é comum em casos de depressão.

As pessoas pagam com a própria dor, a exclusão dos seus pais do coração.

Com certeza, estas pessoas tiveram uma história muito conturbada com os pais. Os pais poderiam até ser pessoas tóxicas ou agressivas ou até pior. Mesmo assim, o amor ainda é maior! O ser não permite exclusões, independentemente das razões!

Não é possível excluir aqueles te deram a vida, sem pagar um alto preço por isto!

Excluir aqui significa que há um esforço para expulsar os pais do coração, pois eles não satisfizeram as expectativas do filho.

É um processo que acontece dentro do coração. Não se trata de se obrigar a viver debaixo do mesmo teto de uma pessoa que não tem compatibilidade com você.

Amor e conduta são coisas diferentes. Manter uma distância física saudável de uma pessoa que não a respeita e seu espaço é apenas uma conduta, mas que não exclui esta pessoa do seu coração.

Acolher os pais no coração, como eles são, está em sintonia com o AMOR que nos une a todos, sem exigências.

Hoje em dia, temos falado muito sobre como os pais deveriam ser e como eles deveriam tratar os filhos. A idealização da família feliz ainda é uma boa campanha de marketing, mas cria um “ideal” que se for comparado com o que não tem, criará uma pessoa cobradora, cheia de exigências.

Infelizmente, o que tenho testemunhado é que quanto mais exigências um filho tem em relação aos pais, mais dor ele carrega na sua vida. É como se dissesse aos pais:

“Eu excluo vocês e por isto, carrego a dor!”

A dor é um mau substituto dos pais. Mas é uma forma inconsciente de compensar esta exclusão.

Como seria ver os pais como pessoas comuns, que têm vidas comuns e escolhas comuns, como todos os outros?

Como seria não interferir nem julgar os pais?

Como seria apenas acolher os pais, como eles são, sem exigências no coração e seguir a sua vida como você escolher?

Como seria constelar a sua relação com os seus pais?

Continuamos no próximo post…
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Um carinhoso abraço.
Lara Silva