Ah! Hoje foi um pouquinho difícil para querer levantar… Domingo, chuvinha… Mas mesmo tendo ido deitar ontem com o pensamento de me autosabotar e acordar mais tarde (afinal, é Domingo!) ainda é muuuuito cedo para começar abrir exceções ou fazer “ajustes de fim-de-semana”.
Como falei ontem, hoje vou falar um pouco sobre os planos literários e responder algumas perguntas.
Bem, o principal motivo que me fez recorrer a uma técnica de aumento de produtividade foi a vontade de aumentar e aprimorar minha escrita. O aperfeiçoamento da música, a prática da meditação, a realização rotineira de uma atividade física e o aumento da leitura focada são bônus deste processo.
Já tenho 5 livros publicados, em um espaço de 17 anos (meu primeiro foi em 1999) e, apesar de escrever quase todos os dias (desde ideias, planos, projetos, sonhos, críticas, soluções até coisas técnicas como receitas, laudos e anotações em prontuário), minha produtividade literária pode ser considerada baixa. Escrevo de forma não sistemática, publico de forma esparsa em blogs, em vários sites e em comentários de postagens, aqui e acolá. Este é um material que tende a se perder, a se afogar no mar de conversas e ruído da internet.
Então, sentia a necessidade de sistematizar e organizar meu pensamento em um corpo mais coeso, e que possa fazer sentido às pessoas que se aproximarem do produto desse pensar e fazer.
Estou relativamente afastado da literatura (contos, crônicas e poesias) há cerca de 10 anos, desde a publicação de O Maquinista Daltônico. Desde 2007, tenho escrito e publicado mais textos sobre crítica econômica, política e socio-ambiental. Hoje, com o Medictando, sinto necessidade de me concentrar e publicar textos sobre saúde, qualidade de vida, bem-estar e felicidade, e compartilhar um pouco do conhecimento médico e humano que tenho acumulado nos últimos 22 anos. Seria um desperdício não fazê-lo, e guardá-lo apenas para meus pacientes.
Acredito que o conhecimento deva ser livre, apesar de que nem sempre tenho agido assim, afinal eu o “vendo”, na forma de consultas médicas. São elas que, hoje, sustentam todo o resto, o que chamo de iniciativas altruístas, que tem sido criadas e jogadas no mundo, principalmente nos últimos 9 anos. E é esse o objetivo do Patreon (https://www.patreon.com/harmonia) : conseguir apoio para que, gradativamente, primeiro os projetos de cunho social e altruísta sejam financiados e, quem sabe algum dia, até esta vida de compartilhamento de saberes e sentires – se tiverem valor para alguém – também possam ser financiadas pela Economia da Dádiva. Enquanto isso, seguimos no modelo convencional e imaginando e moldando a Transição.
Na escrita literária, quero voltar a escrever contos e minicontos. Quero compilar os minicontos que já escrevi, escrever novos e reuni-los em um livro. Também quero dar seguimento a uma obra secreta que já comecei a escrever há cerca de uma década, e que será publicada sob pseudônimo, em função do conteúdo que abriga.
Na escrita técnico-científica, a prioridade agora é produzir uma série de artigos, ebooks e materiais para o Medictando, especialmente nos temas Obesidade, Diabetes e Tireóide, mas também alguns sobre Nutrição e Atividade Física, sem esquecer a pesquisa sobre Felicidade, que anda em ritmo superlento nos últimos meses.
Finalmente, na escrita política/econômica e socio-ambiental, preciso criar os roteiros para os vídeos do Da Ordem Ao Caos, meu canal no YouTube, que deveria ter inaugurado em maio mas ainda está esperando a criação dos primeiros textos. Com 40 minutos por dia, logo logo todos estes projetos estarão em andamento.
Agora me deixe responder duas perguntas que surgiram nos comentários do Facebook. A primeira é da Márcia Ribeiro Kunze, que pergunta o seguinte:
Márcia Ribeiro Kunze Bom dia Reinehr. Gostaria de saber a sua opinião. Porque alguns jovens desistem dos seus objetivos. Mesmo tendo bons exemplos em casa.
Márcia, essa pergunta é cabulosa e terrivelmente difícil de responder. Basicamente queres saber “porque alguém é o que é”. E a resposta não é simples. Somos o conjunto de nossas experiências e percepções, somado a um arcabouço genético somente parcialmente conhecido somado ainda a um corpo que é ao mesmo tempo singular e sofre influência tanto de estímulos eletromagnéticos (somente agora começando a serem reconhecidos pela ciência) e de outros tipos energéticos e um corpo conectado ao tecido cósmico de formas ainda não bem mapeadas. Mas, para o bem da nossa conversa e para não fugir totalmente de uma resposta possível, poderia te dizer, vagamente, que tanto os jovens quanto os adultos desistem de seus objetivos pois não lhes foi introjetada a perseverança. Talvez porque sempre que precisaram de algo, lhes era oferecido ou, pelo contrário, porque sempre que tentavam atingir algo, a vida lhes negou as oportunidades. No primeiro caso, por moleza e facilidade e no segundo por desesperança, não havia sentido perseguir nada. No primeiro caso viria de qualquer jeito. No segundo, não viria. Talvez o famoso Tao – o Caminho do Meio, possa ser a saída: cultivar uma vida nem de tanta abundância nem de tanta escassez. Às vezes ter acesso, às vezes ter o acesso dificultado. Não sei se faz sentido para você, mas é o que pensei agora.
A segunda é do Maurício Wegner, que lá de Dublin quer saber:
Maurício Wegner Muito legal o ‘A.M’. Como inserir alguma atividade/brincadeira com seu Pet (caso alguém tenha)? Bom dia e bom final de semana. Como dizem aqui na Irlanda ‘ Sláinte’ se pronúncia Slan-ch..quer dizer: viva, saúde, paz…
Maurício, a atividade com seu pet pode sim ser incluída no Amanhecer Maravilha! E vai, é claro, depender muito de qual pet estamos falando! Se for uma gatinha, como a que tenho agora, pode esquecer! A esta hora ela está dormindo! Por isso brinco com ela durante o dia. Agora, se for como a Bhali, minha cachorra (que agora mora com minha vó e meus tios), ela iria adorar um passeio matinal (que já poderia servir também como atividade física para ambos, pet e dono!). Este horário também poderia ser utilizado, novamente dependendo do bichinho de estimação, para lhe ensinar alguns truques – usando a internet como fonte inspiradora – ou mesmo somente para brincar e fazer carinho nele. Imagina a alegria do bichano, ter uns minutinhos de exclusividade com seu dono garantidos todos os dias? Quantas vezes não chegamos cansados e quase não damos bola aos pequenos, nos resumindo a lhes dar alimentos e água? Muito obrigado pela pergunta e Siáinte para você também!
PS: uma amiga falou que os vídeos estão muito longos. Expliquei que fica difícil aprofundar ideias com vídeos muito curtos. De todo modo, como nas próximas semanas irei usar o tempo da escrita para produzir artigos e capítulos de livros, é claro que não farei a leitura dos mesmos enquanto estiverem em processo de criação. Então é possível sim que eu publique vídeos mais curtos.
O que você, que está me assistindo agora, acha que devo fazer? Encurtar os vídeos para 3 ou 4 minutos ou mantê-los nesta faixa de 6 a no máximo 10 minutos?
Nos vemos logo ali! Obrigado pela interação! E lembre-se: qualquer dúvida ou pergunta, só deixar nos comentários que respondo num próximo texto/vídeo.
Até amanhã!
Namastê