Bom dia! Espero que esteja tudo bem com você!
Hoje é o segundo dia do Amanhecer Maravilha e, adivinhe! Lembra que ontem falei que acordei dois minutos antes do que o planejado espontaneamente e que depois meu cérebro “atrapalhou-se” enquanto ainda estava meio dormindo e me falou que já tinha passado do horário e que eu deveria voltar a dormir?
Pois é! Falei pra você que eu iria explicar o que aconteceu com meu cérebro/corpo naquele momento, que resolveu me envolver em uma “pegadinha”.
Bem, a interpretação que dei foi a seguinte: em primeiro lugar, minha vontade de iniciar este experimento era tão grande, tinha rabiscado os planos do que ia fazer desde o dia anterior, a ansiedade da expectativa era tamanha que meu cérebro corpo, sabendo que eu queria muito aquilo, conseguiu de alguma forma conectar meu relógio biológico com nosso “relógio circadiano universal”, representado ali pelo rádio-relógio e conseguiu me fazer despertar, espontaneamente, 2 minutos antes da hora programada para despertar.
Só que aí entrou meu outro lado, aquele acostumado a desligar o despertador várias vezes antes de efetivamente levantar, aquele lado (que muitos de nós temos) que diz: “Ah, mas está tão gostoso aqui embaixo dos cobertores… Só um pouquinho vai fazer bem”.
Perceba: eu não estava atrasado: eu estava adiantado em 2 minutos. mas meu cérebro sonolento usou uma ligeira confusão (lembro claramente de ter “pensado” que já tinha me atrasado para o horário de iniciar o Amanhecer Maravilha) para se aproveitar dela e imediatamente buscar o conforto e permanecer naquele estado de repouso.
E quantas vezes isso não acontece em nosso dia a dia? Escolhemos o que nos deixa em nossa zona de conforto ao invés de buscarmos uma situação de atividade, luta, enfrentamento e mudança?
Quantos de nós reclamam que nossa situação econômica, nossas relações com amigos, familiares, colegas de trabalho, ou mesmo a situação política do nosso país não muda? Mas, afinal de contas, o quanto efetivamente nos esforçamos para que ela mude?
Quantos de nós acordamos 1 hora mais cedo todos os dias para criar as condições para um viver novo, diferente, para aprender e masterizar uma habilidade nova que pode nos dar lucro e melhorar nossa condição econômica ou somente prazer? Quantos tomam a iniciativa de escrever uma carta para aquele amigo ou familiar magoado pedindo desculpas por aqueles momentos em que vocês, por qualquer motivo da vida, se desacertaram? Quantos vão às ruas ou participam de assembleias comunitárias ou exercícios diários de democracia participativa (para usar um termo brando e quase obsoleto) quando existe a oportunidade?
Esta é uma breve reflexão que escrevo nos 20 minutos que concedi a mim mesmo nesta manhã do segundo dia do Amanhecer Maravilha. Ontem, em função de compromissos que me levaram a ficar sem tempo disponível até perto do final do dia não consegui postar a primeira parte destes escritos lá no Medictando. Hoje farei isto.
Eu não havia pensado em realizar, juntamente com este projeto, uma série de vídeos. Mas decidi que, sempre que sentir vontade, irei incluir um registro do processo no formato audiovisual também. Me diga se você acha interessante que eu faça isso.
Ah! Detalhe: hoje acordei espontaneamente às 5:26 (mesmo tendo dormido após a meia-noite), e desta vez meu cérebro não quis me enganar! Acordei bem! Vamos que vamos!
Ah! Detalhe 2: fiquei de verificar quantas palavras escrevi ontem, no primeiro dia do Amanhecer Maravilha: foram 621 palavras e 3644 caracteres.
Ah! Detalhe 3: já organizei minha agenda para, a partir das próximas semanas, começar a trabalhar às 9:00 ao invés de às 8:00, para aumentar o tempo que dedico a estudo e aperfeiçoamento de mim mesmo durante as manhãs. Acredito que, dessa forma, vai ser possível me tornar um servidor cada vez melhor da sociedade logo ali na frente!
Um belo dia e até amanhã!
Namastê!