Sabe quando você muda de casa e percebe quanta coisa inútil tem guardada? Quantas e quantas caixas de coisas são doadas ou mesmo jogadas fora porque você simplesmente não quer entupir sua casa nova de coisas inúteis? Pois é. Para os adeptos do minimalismo, essa é a regra: menos é mais. Os minimalistas não esperam pela mudança a um novo endereço para esvaziar os armários, reduzir a decoração e não gastar dinheiro com o que não tem uso.

O minimalismo surgiu enquanto movimento estético na década de 1960. As artes plásticas e o design eram seus principais meios de expressão, com quadros e ambientes que utilizavam o mínimo possível de elementos e peças. Com o tempo, suas influências alcançaram também a arquitetura, a música, a literatura e até a linguística.

Até que se tornou um estilo de vida. Pessoas que não se consideravam consumistas e que, ao terem que se adaptar a espaços menores, perceberam que guardavam muita coisa inútil e por muito tempo.

Muita gente pensa que minimalismo é se desfazer de tudo, inclusive das coisas mais importantes. E não. Os próprios adeptos do estilo de vida explicam que existem diferentes formas de viver com o mínimo e que isso é bastante pessoal.

Por exemplo: há quem possa tranquilamente ir trabalhar e realizar suas atividades de bicicleta ou utilizando o transporte público. Outras pessoas dependem do carro para tratamentos de saúde ou para transportar os filhos. Ou seja: são as necessidades de cada pessoa que vão determinar o quão minimalista ela conseguirá ser.

O importante, segundo os que buscam esse modo de viver, é dar o primeiro passo e ele pode ser simplesmente fazendo uma limpa em casa retirando todos aqueles penduricalhos que só acumulam poeira e obstruem os espaços. São aqueles potes sem tampa, aqueles brincos sem par, aquela porcelana rachada, aquele perfume vencido, aquele brinquedo quebrado.

Além se desfazer do que não tem mais serventia, outra forma de viver o minimalismo é compartilhando coisas com vizinhos, amigo ou comunidade. Assim, é possível que um pequeno grupo de pessoas tenham tudo o que é preciso para a sua rotina, porém, sem que seja necessário o acúmulo e o apego ao material. Para os minimalistas, pessoas e experiências valem mais que coisas.

Você conhece alguém que pratica o minimalismo? Conta pra gente!