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d e v e r a s . i m p r e s s i o n a n t e . este mega mapeamento dos fluxos migratórios realizado em 2014,  a partir do local de nascimento & localidade final de falecimento de 120 mil exploradores, filósofos, missionários, artistas entre outros, durante um recorte de tempo histórico civilizatório que vai de 600 AC até 2012 deste século 21 gregoriano !

f i c a . a i n d a . m a i s . i n s t i g a n t e .  perceber como a polis, com seus nós & hubs , são as pessoas, conforme brilhantemente constatou nos anos 1960 do século passado a impressionante  !

d e i x a .  t a m b é m . e v i d e n t e , apesar dos muitos impérios, monarquias & ditaduras perpassados neste recorte histórico o quão divorciado sempre estivemos do plano arquitetônico mítico das cidades como delineadores territoriais do nosso estar neste planeta, pois revela com a intensidade das migrações,

o . q u a n t o . o . n o m a d i s m o . ancestral de milhares para não dizer milhões de anos que carregamos em nosso DNA é tão forte quanto a zona de conforto do sedentarismo civilizatório, sem contar, que a visualização da “mortalidade migratória” evidencia que o grau de distribuição da natalidade pelos continentes ao longo do tempo vem sendo uma força indomável, apesar do constante aprisionamento de fluxos das delimitações territoriais.

f a s c i n a n t e , não ?

s e d e n t a r i s m o . e s t e . q u e . d e u . v i d a .  a crescimentos populacionais centralizados que não só tornou o convívio com o próximo esterilizadamente indiferente, coexistente na melhor das hipóteses, como fez dos cosmos sociais da nossa espécie uma criação absolutamente apartada do cosmo natural deste planeta …. =/

m a s . a . b o a . n o v a , antes tarde do que nunca, mesmo com a onda retrô de conservadorismos nacionalistas-territoriais neopopulistas que teve no Brexit e atualmente no Trump seus expoentes ( fenômenos típicos de resistência cultural que pode ser observado ao longo da história quando ocorrem profundas mudanças civilizatórias como a que vem sendo protagonizada agora por todos nozes) ,  é que já estamos desconstruindo na base da diminuição do grau de separação entre eu e você com o constante esmagamento de mundos sociais antes institucionalmente apartados somente por fronteiras estatistas & muros ideológicos,

o . f r a m e w o r k . h i e r á r q u i c o – d e s c e n t r a l i z a d o .  das autocratizáveis sociedades de classes que ainda somos graças a fricção da molecularidade interacional das nossas relações, da re-descoberta numa ainda nascente paradigmática perspectiva glocal  (não mais apenas tão somente local ou global) da potência recriadora das redes sociais que somos de outras realidades, onde novos imaginários descolados da memética bicolor dos lados, dos bairrismos xenófobos, vem dando vida a interdependentes superestruturas sociais de uma cidadania planetária antes inexistentes & mais humanamente configuráveis como nunca d`antes em todos os quartéis do Abrantes …..  e estamos apenas na gênese de complexas mudanças paradigmáticas sem precedentes,

n ã o . h á . m u r o . q u e . n o s .  s e g u r e . !

>>> confira aqui o impressionante mapeamento dos fluxos migratórios ! 

***  ahhh… e para quem se interessar, o paper que contou com o sempre lúdico Albert-László Barabási e que fundamentou o desenvolvimento deste mapeamento está aqui:  a network framework of cultural history !