Quando eu falava em acupuntura e homeopatia há 10 anos atrás, quando eu ministrava aulas numa Universidade Federal, soava estranho para meus alunos da área de Saúde. Eles ouviam com desconfiança, mesmo elas integrando a Atenção Básica do SUS.
Agora já integram o SUS, 29 abordagens não convencionais, incluindo a Constelação Familiar. Adoro poder citar estas abordagens: ayurveda, medicina tradicional chinesa, medicina antroposófica, plantas medicinais/fitoterapia, arteterapia, biodança, dança circular, meditação, musicoterapia, naturopatia, osteopatia, quiropraxia, reflexoterapia, reiki, shantala, terapia comunitária integrativa, termalismo social/crenoterapia, yoga, piterapia, aromaterapia, bioenergética, cromoterapia, geoterapia, hipnoterapia, imposição de mãos, ozonioterapia e terapia de florais.
O Brasil está fazendo um movimento muito promissor em busca da saúde das pessoas. Sou Farmacêutica e posso dizer, que muitos dos efeitos benéficos que estas outras abordagens podem trazer para o paciente, não pode ocorrer apenas com o uso dos medicamentos.
Cada abordagem tem uma amplitude e um limite de atuação diferentes, por isto, são ditas abordagens complementares.
A Constelação Familiar, por exemplo, atua num campo que vai além do individual, pois atua no campo familiar. Se existirem bloqueios neste campo familiar, é possível haver bloqueios em diferentes aspectos da vida da pessoa. Assim, não adianta insistir em “dar murros em pontas de facas”, pois sempre ficará a sensação de grande desgaste sem sair do lugar. Mas no momento que a pessoa constela, e é desbloqueado algo no campo familiar, aí sim, os esforços individuais surtem bons efeitos.
Por isto, costumo dizer que a ORDEM das terapias altera o resultado do tratamento. A Constelação Familiar feita logo no início pode abrir novas possibilidades e resultados melhores para outras abordagens. Afinal, ela atua nos “desentendimentos familiares” conscientes ou não. E até hoje, não encontrei ninguém que não os tivesse. e que não fosse influenciado por algum deles.