Em nosso cotidiano, é comum muitas pessoas acordarem após uma noite bem dormida dizendo que “caiu nos braços de Morfeu”. Mas afinal, de onde veio essa expressão?
O sucesso popular da expressão “nos braços de Morfeu”, que significa “adormecido”, leva muita gente a acreditar que, na mitologia grega, fosse Morfeu o deus do sono. Na verdade, ele era filho do deus do sono, chamado Hypnos, palavra grega que significa simplesmente sono – um deus que era conhecido como Somnus em latim.
Morfeu era o deus dos sonhos, encarregava-se de induzir os sonhos a quem dormia e de adotar uma aparência humana para aparecer neles, especialmente igual aos entes queridos, permitindo aos mortais fugir por um momento do olhar dos deuses.
Assim como o seu pai, Morfeu dispunha de grandes asas que o fazia vagar silenciosamente pelos mais distantes lugares do planeta Terra. Ao aproveitar do repouso dos homens, Morfeu assumia formas humanas e ocupava os sonhos de quem quisesse. Desse modo, os gregos acreditavam que uma noite bem dormida e seus vários efeitos positivos só seriam explicados pela presença dessa divindade em seus sonhos.
De fato, as propriedades revigorantes do sono conhecidas por todas as pessoas e a falta do mesmo pode gerar uma série de problemas de saúde. O estudo do sono é uma área recente da medicina, onde muito já se descobriu, mas ainda há vários mistérios a serem desvelados, intrigando estudiosos sobre como este estado que ocupa praticamente um terço de nossas vidas interfere no funcionamento de nosso organismo.
É sobre isso que abordaremos nessa coluna. Vamos juntos?
Até a próxima!