Você já se perguntou por que a maioria das nossas resoluções de ano novo deixam de ser resoluções logo no início do ano para se tornarem decepções? Não é sobre força de vontade. Não é porque a vida é assim. É na verdade porque objetivos vagos levam a ações vagas que levam a resultados vagos. Todos nós queremos mudar mas nós não sabemos como. A maioria dos objetivos falha por conta de duas coisas que ocorrem em dois grupos:
O primeiro grupo são aqueles que estão animados com a possibilidade que acabam tendo expectativas irreais sobre o que podem alcançar. Apesar das suas pesquisas e planejamentos, logo essas pessoas desistem. Essas pessoas são o tipo-A de criadores de expectativa que são as pessoas que criam um ciclo entre trabalhar demais ou não tomar nenhuma atitude.
O segundo grupo são as pessoas que tem uma ideia do que querem mas que não sabem como chegar lá. Eles são os sonhadores, os com intenções. Criam metas como “Eu quero uma vida mais balanceada”. E enquanto parece uma boa ideia, não existe uma clareza sobre quais atitudes essas pessoas tem que tomar para atingir seus objetivos. Mesmo que tenham boas intenções, essas pessoas possuem poucas estratégias e ideias que os mantenham longe de falhas.
Ironicamente, não importa qual desafio você enfrente, a solução é a mesma: Você tem que criar objetivos melhores – que suportem e te motivem. E você precisa criar um plano realista e acionável que te leve para o sucesso. Aqui estão algumas dicas para te ajudar a atingir seus objetivos:
Identifique especificamente o que você quer alcançar
O seu objetivo deve estar claramente definido e deve te mostrar o que você vai fazer. Deve mostrar o que você vai alcançar e como você vai chegar lá. Certifique-se de incluir os passos exatos que você irá percorrer. Ao invés de “Eu quero uma vida mais balanceada” tente “Eu vou tomar atitudes diárias para criar mais balanço na minha vida ao priorizar o cuidado comigo mesmo(a) através da meditação”.
Faça ser “medível”
Aqui é onde a maioria das pessoas se perde. Não somente de uma maneira geral o seu objetivo tem que ser quantitativo mas como também cada um dos passos. Isso vai ajudar você a dar passos corretos, manter sua motivação e irá te ajudar a perceber exatamente quanto de progresso você fez até seu objetivo. Para fazer as suas ações serem medíveis, seja preciso. Ao invés de dizer “Eu vou deixar o trabalho somente no trabalho” tente “Em dias de semana eu não vou checar meu e-mail após as oito da noite. Nos finais de semana, vou checar somente uma vez no dia”.
Para fazer seu objetivo ser medível, defina seu ponto de partida. Meça quantas ações você já tomou para atingir seu objetivo e compare com o número de ações que ainda faltam. Ou classifique seus níveis de sucesso em uma escala de um a dez. Se você se exercita uma vez na semana ao invés de dizer “Eu vou me exercitar mais” tente “Eu vou ir até a academia três vezes na semana por pelo menos 45 minutos”.
Identifique passos que sejam relevantes e não aleatórios
Cada passo de ação que você der deve ser diretamente relacionado com seu objetivo. Não faça nada aleatório. Seu objetivo por exemplo, é arrumar um novo emprego. Se você quer um emprego novo, existem algumas atitudes que não devem ser tomadas como praticar yoga por exemplo. A yoga é ótima para diversos casos, mas como ela te ajudará a arrumar um novo emprego? Quando você escolher uma atitude para atingir seus objetivos, pergunte a si mesmo “Essa ação influencia diretamente minha habilidade de atingir meu objetivo?”. Se a tal açao não te ajuda a atingir seu objetivo, não a faça.
Crie um prazo
Não importa se você ama ou odeia prazo, seu objetivo precisa de um. Escolha uma data que esteja longe o suficiente para que você veja algum resultado e perto o suficiente para que você tenha motivação para alcançá-lo. Conectar o seu objetivo com um tempo determinado cria um senso prático de urgência e um desconforto saudável entre onde você está e onde você quer chegar. Nosso conselho é que você escolha uma data que está um, dois ou três meses longe. Está longe o suficiente que você possa ver a mudança mas perto o suficiente para ainda ser relevante.
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