Você já se perguntou:
- porque não conseguiu esquecer aquele amor que não era adequado para você?
- porque mesmo entendendo que perdoar seria melhor, a mágoa continuou doendo?
- porque não conseguiu ignorar as palavras e ações daquela pessoa que te ofendeu, mesmo considerando que tudo aquilo foi injusto?
- porque você não consegue decolar na vida, mesmo tendo talento, inteligência e conhecimento?
- porque uma lista de argumentos não convence seu coração a mudar seus sentimentos?
A ciência também busca respostas. Em seu livro ‘Pensando rápido e devagar’, Daniel Kahneman defende a tese de que a maioria das nossas decisões são puramente emocionais Ou seja, tomamos nossas decisões baseados na emoção e depois as justificamos com uma lista de argumentos lógicos.
Muitas vezes, acreditamos que pensar nos ajudará a encontrar a solução. Passamos o dia todo a vagar em pensamentos. Muita gente até reclama que gostaria de desligar os pensamentos, ao menos para dormir e descansar, mas não conseguem. Se sentem ligadas o tempo todo. É o que chamamos de agitação mental, quando a mente não consegue parar de pensar e os pensamentos se tornam cada vez mais acelerados. Isto gera muita tensão, e claro, o corpo responde com mais tensão, e provoca dores musculares e outros sintomas, como insônia, problemas gástricos e intestinais, irritabilidade, ansiedade, depressão…
Quando temos algum conflito, seja ele íntimo ou com outras pessoas, chegamos até criar diálogos imaginários. Brigamos mentalmente, criando uma lista imensa de argumentos. Mas infelizmente, isto não traz o alívio que gostaríamos.
Se pensar… pensar… e pensar… resolvesse os seus problemas, tenho certeza que você já os teria resolvido, não é mesmo? Aliás a gente pensa muito e parece que quanto mais pensa, mais o coração fica agitado. De repente, a gente se vê como um cachorro, “correndo atrás do próprio rabo”, sem sair do lugar.
Parece que nos sentimos com os freios de mão puxados, com amarras invisíveis que nos impedem de tomar novos rumos. A gente quer ir adiante, mas parece que carregamos o mundo nas costas ou que nenhum lugar é bom para gente.
Imagine se houvesse um modo de ir direto ao coração, sem longas explicações e infinitos argumentos. Imagine como seria bom, se o nó que dispara uma série de dificuldades em relacionamentos, pudesse ser rapidamente desatado. Se fosse possível que a imagem interna, aquela que está no coração, pudesse ser reconhecida e transformada diretamente.
Muita gente ainda não sabe que já é possível mudar os rumos da vida, mudando as imagens interiores. Não sabe que é possível transformar nós em laços. E é mais simples do que se possa imaginar. Não são necessárias longas explicações lógicas. Basta ter um problema ou questão a ser tratada, colocada em poucas palavras. Por exemplo: dificuldade de relacionamento com tal pessoa, problemas no trabalho ou dificuldade de manter uma relação estável, por exemplo.
Se você está cansado de maltratar o seu coração com conflitos de relacionamento, convido você a mergulhar profundamente nesta questão e olhar com coragem as raízes dela. Para isto é preciso um coração aberto, livre de expectativas. As expectativas apenas limitam os resultados. É preciso aquietar a mente e deixar o coração sentir. Com esta postura, soluções surpreendentes poderão emergir.
SE NÃO FOR AGORA, QUANDO?
Quanto tempo mais você está disposto a “correr atrás do rabo”, a se perder em infinitos diálogos internos que não mudam o seu coração? Você não está cansado de tudo isto?
Em anos de estudo, não conheci abordagem melhor que a Constelação Familiar para catalizar este processo. Na primeira sessão, expressando seu problema em poucas palavras, é possível atingir o essencial. É uma abordagem do coração, dos sentimentos, do direto ao ponto. Ela revela as imagens interiores e as coloca numa nova ordem que inicia um novo movimento em direção a solução. Ela é sistêmica, pois harmoniza a pessoa dentro de um contexto amplo que inclui os outros, rumo ao bem maior para todos.
Como seria se permitir constelar?