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A insulina, hormônio produzido pelo pâncreas, atua no transporte da glicose para o interior das células para que ela seja aproveitada para os diversos fins celulares.

Quando a ação ou secreção da insulina não ocorre de maneira adequada nosso sangue fica literalmente doce, isso é o que chamamos de hiperglicemia, o excesso de açúcar no sangue.
Quanto mais açúcar ingerimos em nossa dieta mais o nosso pâncreas precisa trabalhar para produzir insulina.

A grande maioria dos casos é dividida em diabetes Tipo 1 e Tipo 2.

Diabetes Tipo 1: Essa forma ocorre pela destruição das células beta pancreáticas, formam-se anticorpos em nosso organismo que atuam contra elas, ocasionando a insuficiência da insulina.
Em geral é desenvolvido por crianças, adultos e jovens mas pode ocorrer em qualquer faixa etária.
O diagnóstico é feito por exames de sangue e os seguintes sintomas merecem atenção:

Sede, aumento da quantidade de urina, emagrecimento, fome em excesso, cansaço, infecções recorrentes, candidíase, os sintomas podem evoluir para desidratações severas, vômitos e dificuldades respiratórias . Esse quadro mais avançado é conhecido como cetoacidose diabética.

Diabetes Tipo 2: Nesse tipo está incluída a grande maioria dos casos de diabetes. Nesses casos a insulina é produzida pelas células beta pancreáticas, porém sua ação está dificultada ocorrendo a resistência a insulina. Isso leva ao aumento da produção de insulina e quando o pâncreas não consegue mais dar conta desse processo, surge o diabetes.
Nesse caso os sintomas são mais lentos e a instalação do quadro também. Fique atento com:

Sede, dores nas pernas, aumento significativo na quantidade de urina, mas esses sintomas podem levar vários anos para se manifestarem. Se não reconhecido a tempo também pode evoluir para um quadro grave.

Diabetes tipo 2, ao contrário do 1 está associado com o aumento de peso e obesidade, ele ocorre principalmente a partir dos 50 anos, mas o seu desenvolvimento em adultos jovens e crianças vem aumentando nas últimas décadas, isso por consequência da alimentação inadequada e o sedentarismo.

Continua não sendo novidade que devemos estar atentos aos sinais que nosso corpo manifesta e a nossa alimentação, pois somos aquilo que comemos.