Quem não deseja que os pais se deem bem, que os filhos tenham uma vida melhor, que haja mais paz entre sogra e nora ou que um outra relação conflituosa se resolva?
Considerando que a Constelação Familiar atua positivamente sobre os relacionamentos, por vezes, há o desejo de constelar por outra pessoa, para ajudá-la. Além disso, estas situações geram preocupação, incômodos e sentimentos negativos.
Apesar de ser nobre a causa, constelar pelo outro não é recomendado e vou explicar o motivo. A busca pelo processo terapêutico já faz parte deste processo. Assim, constelar pelo outro elimina este movimento pessoal de busca tão importante. Pois, precisar de ajuda, não é o mesmo que desejar receber ajuda. Assim, é essencial respeitar o livre arbítrio do outro.
Considero as crianças pequenas e pessoas com dificuldades para tomar decisões por si mesmas, exceção a esta recomendação. Nestes casos, considero que possa ser benéfico constelar por elas.
De qualquer modo, há uma possível alternativa para aqueles que realmente se sentem incomodados ou de algum modo afetados pelos conflitos entre outras pessoas. Ao invés de constelar por elas, é possível constelar sua relação com o conflito delas. Assim, será quem precisa que estará fazendo o movimento de buscar ajuda. Ou seja, quem precisa da ajuda, já está se mostrando disponível a recebê-la. E esta alternativa está em ressonância com o livre arbítrio.
Não é possível “encomendar resultados” na Constelação Familiar. A solução que pode vir à tona nem sempre é aquela que a pessoa constelada racionalizou ser a melhor. A Constelação não busca uma solução boa para uma única pessoa, mas sim para todas as pessoas que estão envolvidas na questão. Cada uma é olhada com respeito e amor, sem julgamentos e exigências. Todas são acolhidas com o propósito de restabelecer o fluxo do amor.
Continuamos no próximo post…
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Um carinhoso abraço.
Lara Silva