Acender um incenso para tocar o coração e a alma de alguém. Essa não vai ser a primeira e nem a última vez…
Quem vos escreve é alguém que ainda está no início de sua evolução enquanto ser humano; ciente do encargo de instruir-se cada vez mais sobre qualquer tema e área; disposta a escutar, a ousar compreender, a regressar um passo ou dois, abraçar o bem conhecido e abrir-se ao desconhecido. E, sobretudo, contribuir com o que estiver ao seu alcance – se e quando possível, além dele.
Este espaço é destinado para qualquer pessoa. De todo jeito. E espera agregar da melhor forma. É um local de fala coletiva, democrática e solidária. Passível de erros, porém com predisposição a repará-los. Sem verdades absolutas e centralização, mas sim com diálogo amplo, claro e acessível, onde a pluralidade estará sempre presente.
Em tempos – não tão atuais – em que vivemos sobrecarregados, somos atingidos de todos os lados pelos mais variados motivos: muitas das vezes tornando-nos duros, raivosos, pessimistas e desestimulados, resultando neste grande grupo fragilizado. E justamente aqui é onde você vai saber que não está só: o que lhe atinge pode também atingir outro ser humano. Porém sem redundâncias, estamos falando de grupos de individuais dentro da coletividade. Isto é a pluralidade. O que é a nossa sociedade senão plural? Só lhe (nos) resta sentir, assimilar, organizar e respeitar!
Certos assuntos nos assustam/apaziguam, amedrontam/encorajam, repelem/encantam, entristecem/alegram etc. Mas o fato é: o que nos é desconhecido nos causa estranheza – e muitas das vezes todos os adjetivos negativos citados. Mas por quê? Afinal, é desconhecido, e para nos causar algo deveríamos ter o mínimo de ciência sobre o que se trata, não é mesmo? A nossa cultura é a de negar aquilo que não nos é semelhante, torná-lo inconveniente e colocá-lo em estado de impróprio.
Quem sabe já seja hora – atrasada – de nos desprendermos de antigos hábitos e abrirmos a mente, a alma, e o coração aos mistérios (que talvez nem sejam tão misteriosos assim), reconhecendo que o diferente é apenas isto: diferente! Assim, faz-se uma observação: diferente e errado não são sinônimos.
Diante disto, um aviso importante: este é um espaço que tratará de assuntos – que são considerados por muitos – incômodos, ou seja, vamos falar do diferente, daquilo que foge do padrão!
Um aperitivo?
O universo das mulheres: cis e transgênerxs. Mães. Mães sem companheirxs. Não mães. Solteirxs. Casadxs. Viúvxs. Divorciadxs. Gordxs. Negrxs. Marginalizadxs. Seus desafios em todos os setores da sociedade. Suas particularidades. Etc.
A sigla LGBT(TT): vamos desmistificá-la.
Negros, gordos, deficientes, marginalizados e demais minorias.
Estranheza com algum termo ou assunto? Iremos abordá-los conforme a dança que você leitxr propuser. Em caso de alguma situação que lhe tenha ofendido, não deixe de comunicar a esta colunista.
O incenso, cansado e de papel cumprido, se foi… esperamos, ele e eu, que tenhamos lhe tocado de alguma maneira. Ao menos uma provocaçãozinha de leve?!
Frisando-se que os objetivos máximos deste espaço serão o de respeitar o local de fala de cada grupo, construir conhecimento, valorizar vivências, e fazer perceber que todos merecemos e temos direito à qualidade de vida e à tão buscada felicidade!
Até mais ver,
Gratidão!
Muito importante a abordagem destas temáticas para os dias atuais, tendo em vista a necessidade de desmitificar o “diferente” e promover a tolerância e o respeito em nossa sociedade. Aguardando as próximas publicações!
Amiga linda, obrigada pelo apoio e pelas palavras. Teu incentivo de irmã mais velha me impulsiona sempre. Amo-te.
Juliana Alice e seu dom de quebrar paradigmas
Carol e seu dom de nos estimular sempre. Sempre fico feliz com as tuas considerações aqui e nos demais locais. Sou grata por tu se mostrar presente sempre Carolzinha!