Eu dizia que meditação não me apetecia, um corpo agitado e mente hiperativa jamais conseguiriam ficar em pose de Buda, imóvel e sem pensar em nada, começa aí o equívoco de tudo o que a meditação é.
Em um próximo momento irei abordar mais sobre isso, agora quero simplesmente lhe oferecer razões para iniciar essa prática com a pitada científica que gostamos. Se faz importante desmistificar a ideia da meditação em caráter mágico e religioso, embora possa ser usada de várias maneiras, alguns dados á seguir vem mostrando que meditação é um meio eficaz de saúde preventiva.
De acordo Greenberger, meditar reduz significativamente a ansiedade e a síndrome do pânico. O mesmo achado teve em suas pesquisas, Sangat Kaur Khalsa, PhD em epitemologia clínica.
Reduz sintomas pré-menstruais: Khalsa diz que no registro da Office of Alternative, os pacientes mostraram redução de sintomas pré-menstruais em até 57%. Sintomas como depressão, ansiedade e estresse.
Reduz e elimina enxaquecas: Na mesma pesquisa houveram 57% de redução das enxaquecas, sendo que 24% tiveram redução de medicação após o tratamento.
A meditação reduz o envelhecimento: Foi isso que comprovou o estudo publicado pela Maharish University of Management e publicada no International Journal of Neuroscience. Eles compararam a idade cronológica com suas idades aparentes. Foram considerados como parâmetros para avaliar a idade biológica a pressão sanguínea, a visão de perto e a capacidade de escutar do participante. Constatou-se que as pessoas que meditavam aparentavam 12 anos a menos que sua idade real.
Reduz probabilidade de ataques cardíacos: A Associação Americana do Coração, após uma pesquisa em grupo de pacientes de 59 anos de idade ao longo de 9 anos, concluiu que utilizar a meditação reduz em 47% às chances de se ter um ataque cardíaco.
Melhora a qualidade do sono: De acordo com um estudo realizado em Northwestern Memorial Hospital, de Illinois, 5 pessoas entre 25 e 45, que sofriam de insônia crônica,foram submetidas a práticas de meditação diárias durante 2 meses. Elas passaram a dormir duas horas a mais por noite e atingiram níveis de sono profundo próximos ao considerado saudável.
Alivia sintomas da Depressão auxiliando no processo curativo: A Universidade da Califórnia, através da prática da meditação, conseguiu que 20 idosos com depressão, tivessem melhora do humor com um programa de 8 semanas de relaxamento e meia hora por dia de meditação.
Melhora a saúde mental: Uma pesquisa realizada pelo psicólogo Michael Posner e o Neurocientista Yi-Yuan Tang, verificou que quanto mais densos os axônios (parte do neurônio responsável por impulsos elétricos), menor a probabilidade do indivíduo sofrer distúrbios mentais, de depressão a esquizofrenia. “A quantidade de conexões cerebrais está diretamente relacionada à saúde mental. Neste sentido, podemos dizer que a meditação é um exercício para a mente, excelente para deixá-la mais ‘musculosa’ e prevenir doenças”, afirma o professor Posner.
A meditação previne e combate o câncer: Segundo o psiquiatra Judson A. Brewer, de Yale, meditar aumenta a produção de anticorpos e intensifica a ação da enzima telomerase. Essa informação é importantíssima, pois ajuda no tratamento de tumores malignos. Houve até mesmo uma declaração da Associação Americana de Urologia de que a meditação é recomendada para ajudar a conter o câncer de próstata.
Ajuda a lidar com doenças crônicas: No hospital Saint Joseph, em Chicago, uma grupo de 130 mulheres com câncer de mama, e todas com mais de 55 anos, participaram de um teste onde foram divididas em dois grupos. O primeiro fazendo meditação ao longo de dois anos e o outro não. A metade que meditou obteve maior capacidade em lidar com as dores provocadas pela quimioterapia, além de obter uma reação física melhor a doença.
Melhora do ritmo cardíaco: Na Universidade de Ciências da Saúde da Geórgia, 31 adolescentes hipertensos foram submetidos a prática da meditação. Eles teriam que meditar durante quatro meses, duas vezes ao dia, por pelo menos 15 minutos. O que se observou foi uma diminuição da massa do ventrículo esquerdo, o que colabora para diminuição do risco de infarto.
Melhora a atenção: Daniel Goleman, psicólogo norte americano, em seus estudos sobre meditação, verificou que quanto maior o tempo de meditação, maior o nível de atenção. Isso colabora para a redução da ansiedade e do estresse.
Meditar reduz a ansiedade: Foi o que comprovou a equipe de cientista de Wake Baptist Medical center em seu estudo com pessoas com nível de ansiedade normal diário. Todos meditavam durante 20 minutos diários ao longo de 20 dias. A redução do nível de ansiedade foi de 39%.
Diminui efeitos do Estresse pós-traumático: Foi o que constatou a pesquisa conduzida pelo Wake Forest Baptist Medical Center, Carolina do Norte, onde eles observaram 28 enfermeiras que sofriam de stress pós-traumático. Metade foi orientada a realizar meditação e alongamentos durante duas semanas, enquanto a outra não. A metade que realizou os alongamentos e as meditações obteve uma redução de 67% nos níveis de cortisol, enquanto que a outra metade permaneceu sem alteração.
Meditar melhora seus pensamentos e emoções: O Estudo feito por Wake Forest B. Medical, também comprovou que 20 minutos de meditação diária ativa regiões do cérebro responsáveis pela emoção e pensamento.
Aumenta a capacidade de processamento cerebral: Uma pesquisa publicada na Frontiers in Human Neuroscience em fevereiro de 2012, mostrou que pessoas que meditavam possuíam um padrão maior da gyrification cortical. Isso demonstra que meditadores podem processar informação de forma mais rápida.
Melhora a recuperação de memória: Catherine Kerr, pesquisadora do Martinos Center for Biomedical Imagin, descobriu em sua recente pesquisa que pessoas que meditam possuem melhor rastreamento de informações do que aqueles que não meditam. Isso faz com que consigam recuperar a memória de forma mais efetiva e rápida.
Quem pratica meditação controla melhor suas informações: Um grupo de pesquisadores da Universidade de Califórnia, em 2009, realizou uma pesquisa com ressonância magnética para verificar como se desenvolvia o cérebro dos meditadores. Ela identificou que houve aumento da massa cinzenta .
A meditação equilibra a produção endócrina: A meditação modifica o organismo, pois altera e equilibra a produção de hormônios e neurotransmissores. o relatório publicado em1994 pelo Office of Alternative Medicine do Health Nation Institute, diz que meditar diminui a produção do hormônio do estresse, cortisol e aumenta a produção de serotonina e melatonina.
Meditação ajuda no controle do peso: Ainda seguindo o relatório da Office of Alternative Medicine do Health Nation Institute, meditar ajuda no controle do peso, porque ajuda a produzir DHEA, um esteroide produzido pelas suprarrenais e ajuda no controle do peso. Inclusive tornando-se consciente das reais necessidades ao comer, muito comum vincular ansiedade ao excesso de alimento por exemplo.
Preserva a função sexual: Segundo a mesma pesquisa, a produção de DHEA também auxilia na preservação da função sexual.
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