2 0 1 7 . cristão gregoriano . …
4 7 1 5 . chinês . …
5 7 7 7 . judaico …
1 4 3 9 . islâmico …
e m . r e a l i d a d e . p o u c o . i m p o r t a . o calendário dos segundos, horas, minutos, dias, meses, anos, décadas, séculos, milênios ….
s e j a . l u n a r , s o l a r . o u . c ó s m i c o, pois a medida da existência, da configuração multidimensional da vida é absoluta & relativamente atemporal, diversificada, surpreendente ….
[ não cabe na parcialidade do conta-gotas do seu relógio de pulso ]
n o . e n t a n t o . e diferentemente da rã de madeira do Alasca , levamos por demais a nossa finitude a sério, por isso correr contra o tic-tac cronos-lógico do tempo que artificialmente criamos,
se torna tão imperioso, tanto quanto respirar ….
q u e . a t é . n o s . f a z . p a r e c e r . que vida tem hora para nascer, crescer e morrer, que sua materialidade é apenas e tão somente corporal..
[ será que de fato nos falta tanto para evolutivamente parir a compreensão no solo do dia-a-dia das relações dos emaranhados sociais que somos, que somos apenas uma das incalculáveis formas de energia de um cosmos de infinitas possibilidades ? ]
p e r g u n t o . c o m o . q u e m . faz tempo desencarnou desobediente das linearidades mecanizantes de rotinas sem tons de cinzas, das sanguessugas frustrações de passados que não se fizeram presentes … sem contar, claro, das prisioneiras expectativas de futuros por demais idealizados …
[ qual foi á última vez que você se permitiu viver por entre os fluxos do presente do instante de cada momento mesmo ? ]
p o r . i s s o . p e n s o. que apesar das centenas bilhões de toneladas a mais de lixo tóxico que são produzidos pelos anos-novos de quase todos os povos para celebrar estas passagens de anos neste planeta ainda tinindo de vida …
d o . s o t e r r a m e n t o . de pedidos a um Deus ou Deuses de muitos olimpos para se renovar votos por mais “sucesso”, ” dinheiro no bolso” ou até mesmo a ” paz ” símbolo das pombas brancas, bem como arrumar & manter empregos cada vez mais inexistentes ou ainda justificar os meios que forem para os fins que te mantêm hipocritamente “competitivo” no cegante jogo do jogo do poder ….
f a z . c o m . q u e . q u e m . s a b e , ter um marco de passagem do tempo com calculados 365 dias que mesmo que não capture uma fração de minuto deste mesmo tempo do tempo geológico terrestre, ou milésimo de segundo do cosmológico deste universo …
s e j a m . s i g n i t i v a m e n t e . s e m i n a i s . para que em meio a agonizante catarse de um mais que vencido patriarcalismo hierárquico & classista de um só mundo globalizado & territorialista que civilizatoriamente ainda o somos ….
s e . p o s s a . v i s l u m b r a r . c a d a . v e z . m a i s . que já não são poucas as humanizantes fissuras interativas da matrix existente, que já se pode desejar de ano-novo, não mais do condicionante mesmo, mas sim outros mundos sociais mais convivialistas do que coexistencialistas,
+++ pessoalizados do que individualizados
+++ abundantemente interdependentes do que acumulativamente independentes
+++ interativamente democratizantes do que representativamente autocratizantes
+++ livres para livre transitar do que conformados para ideologicamente doutrinar
+++ molecularmente glocais do que macrossistemicamente global
+++ sinergicamente planetários do que destrutivamente territoriais,
[ ainda em tempo ]
“ .. durante os invernos frios, a rã de madeira do Alasca hiberna deixando congelar todo seu corpo …. parando de respirar e de seu coração bater, quando chega a primavera, com o degelo, retorna impressionantemente ao normal, (re)vivendo novamente… seus processos físicos, como a atividade metabólica e a produção de resíduos, chegam praticamente a um impasse. “Para todos os efeitos, eles estão mortos”, disse Don Larson, um estudante Ph.D. em Fairbanks, Alasca. De acordo com sua pesquisa, rãs de madeira podem sobreviver a longos invernos, nos quais as temperaturas variam entre -9°C e -18°C. Na verdade, elas pode passar de 10 a 15 ciclos de congelamento e descongelamento ao longo de uma única estação. “
imagem by The EARTH
Gosto de brincar com o Tempo, mas ele só vem, se aceitá-lo sem medo, sempre no agora.
O Tempo nunca será. O mesmo. Ou diferente. O Tempo está. Para ontem como quem está pra chuva. Para amanhã como para quem virou composto. Paralisado como a gota de orvalho caindo da folha.
O convite para o Agora é o que mais tem me cativado, querido amigo. Um convite eterno cuja penetrância, por ora, é efêmera.
Se adicionado ao convite para uma atenção plena a um Novo Tempo, uma Nova Cultura, um Novo Ser… faz ainda mais sentido e dá ainda mais gosto querer estar sempre inebriado neste Agora…
Seguimos…