Água. Vitamina C. Licopeno. É antioxidante e diurético. Tem gente que acredita que ele ajuda a emagrecer, já que é nutritivo, contribui com a saciedade e tem poucas calorias. E além disso, independente da dieta, ele está presente em grande parte das receitinhas deliciosas do nosso dia a dia que levam molhos e nas saladas, das mais tradicionais às mais inovadoras.
Estamos falando do tomate, esse fruto vermelhinho tão importante na mesa dos brasileiros que inclusive figura entre os itens usados como referência para o cálculo da cesta básica.
Pizza, macarrão, cachorro-quente, carnes e até sucos. Ele está em todas e, versátil, pode ser usado de várias formas, desde cru até desidratado, cozido ou processado. E é aqui que entram algumas diferenças básicas na hora de fazer a escolha de como usar.
No mercado, existem produtos à base de tomate feitos de todo jeito: polpas, extratos, molhos, pastas, purês. Algumas diferenças estão só no nome, outras, no sabor e na forma de uso mesmo. Vamos lá.
Extrato de tomate
Usado para engrossar e dar cor aos molhos, é feito da polpa de tomate concentrada. Os industrializados são acrescidos de sal e açúcar refinado. Não é indicado que seja usado puro, e sim diluído e como complemento.
Para fugir dos industrializados, fazer o próprio extrato de tomate é fácil: basta fazer um corte em x na base e colocá-los em água fervente por aproximadamente 30 segundos ou até que comecem a soltar a pele. Sem seguida, aproveitar o x para remover toda a pele, cortar o tomate ao meio, retirar as sementes e levar novamente ao fogo com azeite, sal e açúcar por aproximadamente uma hora.
O próximo passo é bater tudo no liquidificador e pronto. Seu extrato de tomate caseiro pode ser guardado em potinhos e congelado.
Polpa de tomate
O processo de fabricação da polpa é semelhante ao do extrato, no entanto, essa opção é menos concentrada. Leva mais água e fica em uma consistência mais leve, mais próxima de um suco mesmo. Seu uso é mais flexível e pode ser usado como base de molhos sem necessitar de diluição como o extrato.
Se você optar por fazer a sua polpa caseira, ela também pode ser congelada, como o extrato. Ambos, o tempo de congelamento médio recomendado para uso é de três meses.
Molho de tomate
É a polpa temperada. Aqui você pode acrescentar o que quiser: pimenta, manjericão, alho, cebola, orégano, salsa e tudo o mais que for do seu gosto. Está pronto para ser consumido. Os industrializados geralmente contêm quantidades elevadas de sódio, açúcar refinado, conservantes e fermentados.
Para fazer seu molho caseiro, é só refogar a cebola, em seguida o alho, acrescentar a polpa do tomate e por fim as ervas, o sal e as especiarias da sua escolha. Um pouco de açúcar pode ajudar a tirar a acidez, mas isso não é uma unanimidade entre os chefs. Cerca de 40 minutos de cozimento e está pronto. Esse molho também pode ser congelado.
O tipo do tomate e o ponto de maturação irão influenciar totalmente no resultado. Outro detalhe importante é o uso das embalagens usadas para o congelamento. O ideal é que sejam potes de vidro, material que não interage com o conteúdo, preservando as características originais, além de não soltar toxinas nos alimentos.
Tomate e Saúde
Além da versatilidade e praticidade, o tomate tem ainda outro motivo para ser consumido: benefícios para a saúde. Como foi mencionado acima, o licopeno é uma das mais destacadas substâncias presentes no fruto. Antioxidante, ele reduz o efeito dos radicais livres sobre as células, prevenindo a ocorrência de câncer.
Mas o licopeno é só a parte mais famosinha do tomate. Ele tem ainda vitaminas A, C e todas do complexo B e inúmeros minerais como cálcio e potássio. Aumento da imunidade, prevenção da hipertensão e de colesterol ruim, fortalecimento de ossos, dentes e músculos são alguns dos benefícios.
E você? Tem algum jeito bem gostoso de usar tomate pra contar pra gente?