A disfunção erétil é um tabu para várias pessoas, especialmente homens jovens. Existe uma cultura do medo em falar abertamente sobre esse problema, mas a verdade é que há uma chance de preveni-lo: alimentando-se bem.
Uma pesquisa da Escola Médica da Universidade da Ânglia Oriental, no Reino Unido, em conjunto com a Universidade de Harvard, analisou as respostas de 25 mil homens a questionários sobre sua alimentação ao longo de dez anos. No início da pesquisa, nenhum dos pacientes apresentava qualquer sinar de disfunção erétil.
Ao final da pesquisa, os cientistas ficaram alarmados com o resultado: mais de 35% dos pacientes desenvolvera disfunção erétil. Para tentar descobrir o motivo, foram realizados testes sobre atividades físicas, alcoolismo, hipertensão, diabetes e uma série de outros fatores. Descobriu-se, porém, que os homens com idade inferior a 70 anos que possuíam uma dieta rica em alimentos com flavonoides, um antioxidante benéfico para problemas cardíacos e diabetes, apresentavam uma taxa de risco de 11% a 16% de desenvolver disfunção erétil.
Mas onde encontrar flavonoides?
Basicamente em todo lugar.
Anota aí alguns exemplos de alimentos e bebidas ricos em flavonoides:
– Chá preto, chá-verde e chá branco: estima-se que até 30% da composição das folhas de Camellia sinensis, a planta da qual se extrai a matéria prima do chá, seja de flavonoides como a quercetina e o ácido gálico;
– Morango e outras frutas vermelhas: são ricos em antocianinas e ácido elágico, que também ajudam a prevenir o envelhecimento celular e a formação de tumores;
– Maçã: rica em quercitina, que também ajuda na prevenção de AVCs e alguns tipos de câncer, como o de estômago e o de fígado;
– Uva e seus derivados: são ricos em catequinas, que possuem propriedades antialérgicas e anti-inflamatórias, além de ajudar na redução do colesterol no sangue;
– Vegetais verdes: apresentam altos níveis de apigenina e luteolina.
A lista é infinita, e não há espaço suficiente aqui para listar todos os alimentos, que vão desde as vagens e o brócolis, até a cebola, o alho e o aipo, passando pelo mel e as amêndoas.
Quebre seus tabus, converse com seu médico.
*O American Journal of Clinical Nutrition disponibiliza o artigo completo para consulta, em inglês, AQUI.
Créditos de imagem: romanov/Pixabay.