Tudo que for consumido em equilíbrio é bom para o corpo humano. Simples assim. Não é determinada comida que faz mal. É o excesso dela que traz malefícios para o seu corpo e sua saúde. Existe uma lista de comidas que o senso comum aponta como erradas e prejudiciais e que na verdade, não são. Confira a nossa lista de comidas que você escuta todos falarem que faz mal e que, na verdade, fazem bem para a saúde.

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Ovos

O ovo é um dos alimentos mais completos que existe. Infelizmente por muitos anos, foi propagado pelos sete ventos que o ovo era um péssima alimento. Isso porque a gema, que possui altos índices de colesterol, era creditada como algo que fazia com que subisse os níveis de colesterol no sangue, aumentando os riscos de um ataque cardíaco. Porém, estudos mostram que quando você ingere alimentos ricos em colesterol como os ovos, seu fígado produz menos colesterol. Na maioria dos casos, os níveis de colesterol se mantém estáveis com ou sem ovos na alimentação.

Na verdade os ovos podem te ajudar a proteger a saúde do seu coração, mudando o tamanho e o formato do colesterol ruim (LDL) e ao mesmo tempo aumentar o nível do colesterol bom (HDL) e da insulina. Os ovos também contêm proteínas de alta qualidade e fácil digestão. Eles podem até te ajudar a se manter cheios e satisfeitos por horas, fazendo com que você consuma menos calorias.

Laticínios com gordura

Queijo, manteiga e sorvete são alimentos compostos por muita gordura saturada e colesterol. Porém, estudos mostram que o consumo desses laticínios não afetam de maneira negativa o colesterol – até nas pessoas que possuem níveis altos de colesterol ou grandes chances de desenvolver problemas cardíacos. Mesmo assim, muitas pessoas só consomem produtos light, sem gordura e sem lactose.

Porém isso não é o indicado, pois somente os laticínios que contém gordura possuem vitaminas K3, que ajudam a proteger o coração e os ossos, deixando o cálcio nos ossos e fora das suas artérias.

Legumes

Acredite se quiser mas existem muitas pessoa que não consomem legumes – incluindo feijões, lentilhas, ervilhas e amendoins que são ricos em proteínas, minerais e fibras. A razão de muitas pessoas não quererem consumir legumes é por conta da presença de fitatos na sua composição e de outros anti-nutrientes, que dificultam a absorção de minerais pelo corpo como o zinco. Porém, isso deve ser uma preocupação somente para aqueles que não comem carne de qualquer tipo. Os que consomem carne conseguem obter esses alimentos através dos animais que consomem, e aí os legumes não param essa absorção.

Legumes também são ricos em potássio, magnésio e outros minerais. Diversos estudos mostram que eles reduzem as inflamações, diminuem o açúcar do sangue e melhoram a saúde do coração.

Carne não-processada

A carne vermelha é extremamente criticada por aumentar o risco de ataques cardíacos, diabetes, câncer e outras doenças. Porém ao contrário das carnes processadas – que seriam carnes em peças, carnes temperadas, charques (carne seca), presuntos, mortadelas, salsichas, linguiças, salames, patês etc. – as carnes não processadas não possuem quase nenhuma ligação com doenças. As carnes não processadas são uma grande fonte de proteínas e importantes para a nossa dieta alimentar. A proteína animal, incluindo a carne, é conhecida por ajudar na função muscular, além de ser uma das melhores fontes de ferro.

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Café

Apesar de causar alguns efeitos colaterais em pessoas sensitivas à cafeína, o café normalmente traz benefícios para a saúde. Estudos mostram que a cafeína melhora o humor, assim como a performance física e mental. Ele também pode ajudar a acelerar o metabolismo e além disso, o café contém antioxidantes chamados de polifenóis, que ajudam a reduzir o risco de doenças. Tanto o café normal quanto o descafeinado estão ligados à um risco menor de diabetes do tipo 2. Na verdade, uma análise de cerca de 28 estudos concluiu que tomar café diariamente diminui de 8-33% a chance de ter diabetes do tipo 2. O café tem um efeito protetivo na saúde do nosso fígado, incluindo o desaceleramento da progressão da hepatite C crônica e a redução do risco de câncer no fígado.

Vegetais congelados

Vegetais congelados são normalmente considerados sem nutrientes, se comparados a vegetais frescos. É verdade que os vegetais congelados possuem sim, menos nutrientes que os frescos. Porém, eles conservam a maioria dos seus componentes. Um estudo analisou a vitamina C presente em ervilhas e brócolis que ficaram congeladas por 12 meses. O conteúdo destes quando descongelados, foi bem similar ao de vegetais recém comprados – e foi maior do que a de vegetais guardados em casa por dias.

Cereais

Algumas pessoas consideram os cereais prejudiciais. É claro que os grãos de cereais não são propícios para a alimentação de todo mundo. Isso inclui pessoas sensíveis aos grãos, diabéticos e pessoas que estão em uma dieta low-carb. Porém, alguns tipos de grãos possuem benefícios para quem não se encaixa nos grupos de risco. Na verdade, consumir cereais regularmente está relacionada a redução de inflamações, de peso e de gordura na barriga. A aveia por exemplo, tem benefícios para a saúde do coração, especialmente por conta da suas quantidades de fibras e de antioxidantes. A aveia contém uma fibra única chamada de beta-glucana, que possui um aspecto viscoso que ajuda a reduzir o apetite e a promover a sensação de saciedade. Já a quinoa é rica em antioxidantes. Um estudo que avaliou 10 comidas oriundas de plantas do Peru descobriu que a quinoa é o alimento que mais possui ação antioxidante entre eles.

Sal

O sal/sódio está normalmente ligado a coisas ruins como o aumento da pressão sanguínea e do risco de ataque cardíaco ou infarto. Porém, o sal é um eletrólito necessário para manter o balanço do fluido do nosso corpo e para manter os músculos e nervos funcionando corretamente. Claro que consumir sal em excesso irá fazer mal. Como dizemos anteriormente, o consumo excessivo de qualquer alimento é um problema.

Mariscos

Chamamos de mariscos os alimentos como camarão, mexilhões, caranqueijo e ostras. Normalmente esses alimentos são considerados saudáveis, porém muitas pessoas se preocupam com os seus índices de colesterol. Mas comer mariscos não vai estourar o seu colesterol sanguíneo. Seu fígado só irá produzir menos colesterol se você consumir eles. Além de te deixar saciados, os mariscos são alimentos ricos em proteínas, selênio e com poucas calorias.

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Chocolate

Não, você não leu errado. Chocolate – no seu tipo adequado – é bom para nós. Lógico que um chocolate branco ou ao leite, cheio de açúcares, não é bom. Mas um chocolate amargo e com porcentagens de cacau acima de 70% ou puro cacau, são bons sim. O cacau contém flavonóides que possuem uma atividade antioxidante melhor do que qualquer fruta, incluindo o açaí. O chocolate amargo também serve como ferramenta para aumentar a sensibilidade a insulina, diminui a pressão sanguínea e melhora o funcionamento das artérias em adultos obesos.

Lembramos vocês que todos os alimentos são bons para a saúde, se consumidos de maneira correta. Dietas radicais não funcionam a longo prazo. Alimentação saudável e equilibrada, sim 🙂