Crenças, na psicologia cognitiva, se refere aos pensamentos mais centrais a respeito de si mesmo, a respeito dos outros ou sobre o mundo. Podem ser positivas ou negativas, por exemplo: “eu sou digno” ou “eu sou incapaz”.

As crenças, muito frequentemente, são desenvolvidas durante a infância e no decorrer das vivências são reafirmadas. As crenças positivas podem ser mantidas na maior parte do tempo, mas uma aflição psicológica pode trazer à tona as crenças negativas originadas em algum momento da infância.

Suas crenças comprometem tudo em sua vida: como cria seus filhos, onde determina morar, com quais pessoas se relaciona, o estado da sua saúde, o trabalho que faz, o dinheiro que ganha ou tem e o seu equilíbrio mental e emocional. Literalmente, suas crenças estabelecem seu mundo. No entanto suas crenças não são a “verdade”, são apenas uma intuição que foi aceita como verdade. O que é extraordinário sobre as crenças é que você pode mudá-las! Você pode escolher acreditar em ideias que apoiam os seus sonhos e compreensões do que deseja.

Muitas vezes, aquilo que acreditamos ser, atrapalha a nossa autoconfiança, passamos a nos ver como pessoas incapazes de realizar isso ou aquilo. Surgindo assim alguns sintomas, como por exemplo: não ter um nível de competência suficiente, não ser bem sucedido o suficiente, não ter a atitude correta, ser indeciso ou não se expressar de forma assertiva. A raiz principal do problema é a sua crença limitante, ou seja, você acredita que necessita primeiro de ter as coisas e/ou conquistar algo para poder sentir-se confiante, e ter uma elevada autoestima. Não podia estar mais errado, porque a autoconfiança e a autoestima, não são fortalecidas pela aquisição das coisas, mas sim, da forma como as conseguiu obter. Se foi devido ao sua dedicação pessoal, ou se as conseguiu alcançar sem nenhum esforço?

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Quando alcançamos sucesso na vida por causa das nossas habilidades, aptidões, estamos a colaborar para o nosso capital psicológico, estamos a adicionar valor a nós mesmos. Este valor que adicionamos a nós mesmos pode ser utilizado em qualquer tempo, é nosso, o que automaticamente gera o avanço do nosso senso de autoconfiança.

Por exemplo: o que você precisa ser bom em alguma coisa antecipadamente para se sentir confiante? Você precisa ser reconhecido profissionalmente para que possa sentir alguma autoestima? Você acha que ter uma elevada autoconfiança, é ter status, vestir-se de maneira imponente e falar devagar. E outras coisas mais? No entanto, ao contrário da crença popular, alguém sem nenhuma habilidade, sem sucesso anterior, e com poucos conhecimentos, pode expandir autoconfiança. O que você precisa entender é o seguinte: A única condição para a autoconfiança é uma percepção da auto crença fortalecedora, ou seja, acreditar em si mesmo.

Qual símbolo de valor você precisa? É aptidão? É a quantidade de dinheiro que você recebe? É sentir-se sedutor? Descubra-os primeiro. Então, pergunte a si mesmo: Porque é que isto é um símbolo de valor para mim? Imagine quais os reais motivos te levam a crer que é preciso ter estes símbolos para se sentir digno e confiante? Não existe lei, que prove que estes símbolos de valor, são condições necessárias para poder vir a ter autoestima e autoconfiança.

Estas suposições acerca do que significa um valor para si são em grande parte devido à percepção social. Todas as crenças que temos de possuir, umas delas é ter certas habilidades, certos comportamentos, etc., para ter garantia de tudo; sermos confiantes e com uma boa autoestima. Essa mentalidade foi implementada e semeada pela própria sociedade.

A dificuldade que precisa ser abordada: é o apego a estes símbolos como se fosse fundamental para garantir a autoconfiança. As crenças sobre o que significa um determinado valor, só podem ser verdadeiras se você permitir que elas sejam verdadeiras. Devemos romper com a ligação criada entre todos os acontecimentos externos, até mesmo coisas do passado, quais competências/habilidades você tem hoje, os resultados dos acontecimentos, as opiniões alheias, em fim, como a avaliação do próprio valor.

 

Com amor,

Lane Lucena

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Missão do Viva Sua Essência: Despertar o autoconhecimento, autorrealização, transformação e superação.

Apaixonada pela vida. Mãe da Maria Carolina, formada em gestão comercial, pós-graduada em comportamento organizacional e gestão de pessoas, especializações em psicopedagogia clínica e psicologia e saúde mental, bacharelanda em psicanálise clínica, idealizadora do Viva Sua Essência e coach de vida. Colunista de paixão do Medictando.com. Criadora do “Curso EscrevArte – A arte de escrever” –  que utiliza o recurso da escrita expressiva e intuitiva como ferramenta do autoconhecimento e escritora do atual livro: “O Poder do Permita-se”.